terça-feira, 5 de novembro de 2013

Frozen

Frozen in time, it's how I choose to remember you. Not moving, not ageing, just there, just here, forever. Eternally seared into my heart, for when I choose to look at you again, not to remember because I can never forget you, you will always be here in my mind, in my heart flowing around like a wind that won't settle down. But I have frozen you so that the wind it's less cold, less destructive, so that when I pick you up again, the memories, the feelings, will be warm, stable, less destructive.
I'm still working on picking you up only when I choose, sometimes, just like the wind, you come without warning, strong, and cold, and leave nothing behind you besides a longing that I will never be able to fill. 
That's the thing, isn't it? Longing? That's not quite right, there isn't a word, at least not in the English language that describes all the feelings that run havoc when your memory break free longing, sadness, nostalgia, missing... All of these appeal to a solution, to a temporary state, like you could fix it eventually, like there actually is an end to those feelings. But not this time, not in this case, just like your's my situation is permanent, it's never ending. Sure it will change at times, it can be numbed, but it can never end.
It wasn't even a choice, mine or yours. It just happened. There's no ifs, or buts, it just did.
And now I'm trapped here, with no choice but to relieve what will ever be again, forced to remember you, us, by the silliest, simplest things. Like the smell of smoke and leather, or the smell of newspaper, by the touch of warm hands on my cold feet, or the taste of chicken soup, by the sound of a music, or for the things we never got to do.
I'm here trapped, frozen, not moving, remembering the things that never happened and now never will.
My heart din't break, when you left. My soul didn't break. there wasn't a great impact  that the whole world changed, or stopped gyrating . 
It was just you that seized to exist, and left behind a string of memories of things that happened but mostly things that never will happen, replaying on loop over and over again. 
Because, you, me, us, we are frozen. Nothing new will happen, nothing new to remember, just what could have been and it never was...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sonhos. . .

Fechou os olhos, sabia que aquela era a única altura do dia em que podia vê-lo talvez até tocar-lhe e isso fê-la sorrir.
Quando sonhava o acesso àquele que amava não lho era negado, independente da distancia, do tempo ou mesmo da ocasião. Quando sonhava podia avançar no tempo, recuar, fazer tudo de novo, repetir tudo uma vez mais. Quando sonhava podia ser feliz. Por isso quando chegava aquela hora sorria pois sabia que quando voltasse a abrir os olhos já não estaria naquela casa, estaria talvez num jardim e ele estaria ali com a mão estendida pronto a recebe-la uma vez mais, naquele mundo que lhe pertencia somente a eles onde ela podia ser feliz sem se preocupar com mais nada que não perder-se nos seus abraços, nos seus lábios, nos seus sonhos...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Apenas por respirares...

Alexa aconchegou-se no peito de Bruce, tinha o rosto virado para o dele e apenas um lençol cobria-lhes os corpos nus.
Bruce envolveu-a com um braço enquanto o outro estava ocupado afagando-lhe o cabelo revolto, ela tinha os olhos fechado e esboçava um sorriso leve, a respiração suave dela no seu peito causava-lhe dormência na barriga e não conseguiu evitar de sorrir também.
Apesar de ter os olhos fechados, Alexa parecia ter dado conta desse facto e esboçou também ela um sorriso mais acentuado enquanto o questionava do que estava ele a pensar.
Bruce fez a sua mão descer até  ao rosto dela, obrigando-a a encara-lo. Quando os olhos dela encontraram os deles Bruce respondeu-lhe num tom de voz baixo mas que ainda assim era intenso e firme.
   - Estava a pensar em como me fazes feliz só por estares perto de mim, como me fazes amar-te com apenas um sorriso, como despertas ódio contra tudo com nada mais que uma lágrima, como me fazes querer-te apenas por respirares...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Amor impaciente...

X cirandava pela casa de forma impaciente visitando a janela da frente tantas vezes quanto as que olhava para o relógio teimoso que insistia em não passar das seis horas.
Lá fora, o céu começava agora a iluminar-se, a estrada começava agora também a ficar mais movimentada fazendo o seu coração avançar a passo descompassado de cada vez que ouvia o motor de um carro.
Havia duas semana que X estava sentado a jantar quando recebeu um telefonema de uma das suas amigas a informa-lo que Ela ia voltar, X quase nem se apercebera que a voz do outro lado da linha acrescentara que era por tempo indeterminado.
Sentira que o seu coracao parara..O nome Dela fazia-o contorcer-se e agora Ela ia estar ali...
Tivera dificuldade em retomar a conversa mas agradeceu e pediu que fosse informado dos detalhes. Desde esse momento que X tinha dificuldade em comer ou dormir, mas esta noite não tinha dormido de todo.
Um motor a abrandar...X quase que correu para a janela da frente, afastou apenas um pouco a cortina para que não fosse visto.
Ali estava Ela, os seus longos cabelos ondulavam agora á luz da madrugada, como ondas impossíveis de domar. X viu-lhe os lábios cheios que o faziam deseja-la de forma dolorosa, Ela mantinha as maças do rosto proeminentes rosadas tal como ele se lembrava.
Sentiu o rosto dela virar-se na sua direcção e encolheu-se atrás da cortina.
Seria possível que após todo aquele tempo ele ainda a amasse?
E porque teria Ela olhado na sua direcção? Será que ela ainda o amava?
Ele tinha que saber. Tinha de falar com ela...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Algures no caminho

Algures a meio do caminho tu para mim morreste... não importa o quanto eu me esforcei por te trazer de volta á vida, não importa o quanto me esforcei por te recordar, algures pelo o caminho deixaste de fazer parte de mim, és agora uma vaga recordação.
Ao meio do percurso diria que sou quem sou porque te conheci mas agora vejo e sei que sou quem sou por causa de mim.
Um dia deste-me a mão e fizeste-me feliz, um dia largaste-a e chorei por ti... Hoje sorrio e sou feliz sem ti...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sabor da saudade

Sentou-se na esplanada, estava sol e calor como já não estava á bastante tempo, sorriu perante o ardor do sol na sua pele, fazia-a sentir-se feliz, protegida, e estava de facto feliz, como também não estava a algum tempo.
Ria com as amigas e levava um copo de rosé á boca quando o telefone tocou, sem olhar para o destinatário atendeu.
Do outro lado uma voz grave e profunda fizeram soar um firme e conhecido "olá" . O seu sorriso faleceu, pousou o rosé com a mão trémula e uma lágrima rolou pelo seu rosto até ao pequeno e trémulo sorriso que se formava agora, e ainda antes dela poder responder, naquele segundo que pareceu uma eternidade, saboreou o que sentia á meses, saboreou a causa de tanta dor, era salgada, aquela lágrima salgada, despontada por um simples olá, deu-lhe a conhecer o sabor da saudade...