sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sonhos. . .

Fechou os olhos, sabia que aquela era a única altura do dia em que podia vê-lo talvez até tocar-lhe e isso fê-la sorrir.
Quando sonhava o acesso àquele que amava não lho era negado, independente da distancia, do tempo ou mesmo da ocasião. Quando sonhava podia avançar no tempo, recuar, fazer tudo de novo, repetir tudo uma vez mais. Quando sonhava podia ser feliz. Por isso quando chegava aquela hora sorria pois sabia que quando voltasse a abrir os olhos já não estaria naquela casa, estaria talvez num jardim e ele estaria ali com a mão estendida pronto a recebe-la uma vez mais, naquele mundo que lhe pertencia somente a eles onde ela podia ser feliz sem se preocupar com mais nada que não perder-se nos seus abraços, nos seus lábios, nos seus sonhos...

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