quarta-feira, 24 de março de 2010

Rumos

Sentaram-se lado a lado, naquele banco do jardim, o vento movia-se brincado com as ondas dos seu cabelo. A relva brilhava de um verde luminoso, ouvia os pássaros cantarem alegremente, sentia a mão dela na sua queimar de forma ardente, ardor que era assentuado pelos raios de sol. Conseguia ouvir o coração dele bater também lado a lado junto ao seu, em uníssono como se fossem um só. E de repente sem serem precisas palavras ou olhares dolorosos ouviu-o, o seu coração e ao longe um outro coração, percebeu depois que era o dele já não batia com o meu, o sol desapareceu de repente e deu lugar ás nuvens, a relva outrora brilhante pintava-se agora em tons de cinzentos, os pássaros haviam-se silenciado e como se de repente o céu desabasse compreendeu...
Os dedos foram desenlaçados, e sem mais demoras cada um seguiu seu rumo, separados, longe um do outro...

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